Economia

Pirataria e ?gatos? geraram perda de R$ 453,5 bilhões em 2022, diz CNI

O levantamento considera 16 setores econômicos afetados. São eles: audiovisual (filmes), balanças, bebidas alcoólicas, brinquedos, celulares, cigarros, combustíveis, cosméticos e higiene pessoal, defensivos agrícolas, material esportivo, óculos, PCs, perfumes importados, TV por assinatura, vestuário e fármacos.

O segmento de vestuário foi um dos que mais perdeu empregos com a ilegalidade no ano. A estimativa é de impacto de 67 mil postos de trabalho. Outros setores afetados são o farmacêutico, com impacto de 20,7 mil postos de trabalho, e o setor de combustíveis, com impacto estimado de 15,5 mil empregos.

A cifra de R$ 453,5 bilhões é um desastre nacional, que atinge todo cidadão, governos municipais, estaduais e União. São recursos que equivalem a todo o PIB do estado de Santa Catarina.
Carlos Erane de Aguiar, diretor da Fiesp e da Firjan na área de segurança

Furto de água e energia

As ligações clandestinas para furto de energia geraram perda de R$ 6,3 bilhões. O número considera apenas a perda de arrecadação tarifária das concessionárias. “Essa prática penaliza o mercado legal, uma vez que os consumidores que pagam devidamente por seu consumo arcam com esse custo”, diz a nota técnica.

O índice de perdas com ligações clandestinas para furto de energia em 2022 foi superior a 14%. O dado é da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O índice varia conforme a região. Na região Norte, por exemplo, chega a cerca de 45%. A quantidade de energia elétrica furtada em 2022 no país seria suficiente para atender as residências da Região Metropolitana de São Paulo durante mais de um ano, diz o levantamento.


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