Economia

Entenda a situação que levou a Casas Bahia à recuperação extrajudicial

O apoio de bancos parceiros à companhia sustenta a recuperação. Conforme a divulgação, as instituições detêm 54,5% das dívidas do Grupo Casas Bahia. Com isso, a companhia estima que o anúncio do pedido extrajudicial “nasce pré-aprovado”.

A empresa afirma que o plano visa melhorar o fluxo de caixa da varejista. Segundo o CEO do Grupo Casas Bahia, Renato Franklin, a recuperação não envolve dívidas operacionais e não traz impacto para clientes, fornecedores e funcionários.

Esse acordo é substancialmente material. A melhora no nosso fluxo de caixa é de R$ 4,3 bilhões nos próximos quatro anos. Somente em 2024, traz um ganho superior a R$ 1,5 bilhão.
Renato Franklin, CEO do Grupo Casas Bahia

Há ainda um plano de carência determinado pelo processo. Segundo o projeto de recuperação extrajudicial, a empresa terá 24 meses (dois anos) para iniciar o pagamento dos juros da dívida obtida pelas Casas Bahia. Há ainda outros 30 meses para o desembolso principal. As alterações devem resultar em uma economia estimada em R$ 60 milhões por ano.

Conseguimos avançar nessa negociação ao invés de fazer acordos pontuais, que solucionam o curto prazo e, logo depois, exigem a discussão de novos acordos.
Renato Franklin, CEO do Grupo Casas Bahia

A situação representa um novo passo do processo de transformação da empresa. O plano apresentado em agosto de 2023 originou na unificação da Via (ex-Ponto Frio) com as Casas Bahia. A nova formatação do grupo previa a redução dos estoques, a demissão de 8.600 funcionários, o fechamento de 55 lojas e a realocação de centros de distribuição.


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