Futebol

Texaco patrocina o esporte no Brasil, mas enfrenta dívida milionária e condenação judicial no país

A Texaco, marca da Chevron que é uma empresa gigante do petróleo dos Estados Unidos, retornou ao Brasil em outubro do ano passado e, desde então, vem patrocinando o esporte no país, como é o caso do Clube de Regatas do Flamengo, agremiação poliesportiva com sede no Rio de Janeiro.

Segundo o site oficial do clube, a Texaco, uma das marcas mais tradicionais de lubrificantes e graxas do país, renovou o contrato de patrocínio ao futebol do Rubro-Negro até 2026.

O patrocínio do futebol profissional masculino, será ampliado também para as categorias do futebol Sub-20 masculino e profissional feminino, dentro dos números das camisas.

O Rubro-Negro vai receber R$ 9 milhões, após o contrato ter sido aprovado pelo Conselho Deliberativo do time carioca. Esse é um exemplo de que a empresa norte-americana está fortalecendo a sua imagem através da publicidade, mas isso não isenta sua responsabilidade com os problemas com a justiça brasileira.

A questão é que a petrolífera tem um processo de quebra de contrato movido por uma distribuidora baiana, desde 2012. A Texaco enfrenta pendência milionária e condenação judicial, incluindo uma ação de 60 milhões de reais condenada em primeira e segunda instância no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, e recorrida no Superior Tribunal de Justiça.

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A Texaco tem ainda uma suposta omissão de R$ 35 milhões que não foi apresentada nos balanços contábeis da ICONIC, que é uma joint venture controlada pela Chevron e pelo Grupo Ultra. Além disso, foi aberta uma investigação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), autarquia federal brasileira, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, componente do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, ao lado da Secretaria de Acompanhamento Econômico.

Como já foi divulgado em alguns portais de notícias, o Grupo Ultra, dono da Ipiranga, está relançando os postos Texaco no Brasil com o objetivo de aumentar o volume de venda de combustíveis aditivados. A primeira unidade foi aberta em 31 de outubro de 2024, na cidade de Palhoça, em Santa Catarina.

Com isso, a empresa do ramo petrolífero volta ao Brasil após 17 anos. Em 2008, havia no país cerca de 2 mil postos da marca, comprados na época pelo próprio grupo Ultra e transformados em Ipiranga.

Outros postos da Texaco pelo país devem ressurgir inicialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro nos próximos meses.

por Frank de Castro

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