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Solo baiano é seguro para produção de cacau, aponta pesquisa da Uesb

Estudo confirma qualidade ambiental do solo no sul da Bahia e reforça a segurança do cacau produzido no estado

O estudo, realizado por pesquisadores da área de Ciências Agrárias e Ambientais, teve como objetivo analisar possíveis contaminações por metais pesados e outras substâncias químicas que poderiam comprometer a segurança alimentar do fruto. Os resultados comprovaram que os níveis encontrados estão dentro dos limites permitidos pela legislação brasileira, garantindo que o cacau produzido no estado é seguro para consumo e possui elevada qualidade agroambiental.

A Bahia é um dos maiores produtores de cacau do Brasil, especialmente nos municípios da região cacaueira, como Ilhéus, Itabuna e Uruçuca. A constatação da segurança do solo fortalece ainda mais a cadeia produtiva do fruto, que movimenta a economia local, gera milhares de empregos e atrai investimentos do setor do chocolate fino e agroindústrias.

O resultado da pesquisa da Uesb também é importante para ampliar as exportações do cacau baiano, já que países importadores exigem certificações que atestem a qualidade do solo e a ausência de contaminantes na produção agrícola.

Além de reforçar a segurança da produção em larga escala, a pesquisa beneficia também os pequenos produtores e agricultores familiares, que são responsáveis por grande parte da lavoura cacaueira na Bahia. Com dados técnicos que comprovam a qualidade do solo, esses produtores ganham mais respaldo para acessar políticas públicas, programas de incentivo e mercados mais exigentes.

A Uesb pretende dar continuidade à pesquisa, com novos mapeamentos em outras regiões produtoras, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da agricultura no estado. A universidade também planeja a publicação dos resultados em revistas científicas e a disseminação das informações por meio de eventos e capacitações com agricultores.

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O estudo reforça o papel da ciência na promoção da segurança alimentar, sustentabilidade ambiental e valorização dos produtos regionais, colocando o cacau baiano em destaque nacional e internacional.

por Ana Flávia Costa, sob supervisão

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