Pilotos buscam entender não punição de Verstappen em Austin
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O GP dos Estados Unidos já passou, mas os resultados conquistados no Circuito das Américas seguem reverberando no paddock mesmo no fim de semana do GP do México. Agora, os pilotos de Fórmula 1 se juntaram para tentar entender o motivo pelo qual Max Verstappen não recebeu uma punição na disputa com Lando Norris pelo terceiro lugar.
Os competidores se juntaram na reunião de pilotos na Cidade do México para discutir sobre suas dúvidas para com as regras definidas pela FIA e aplicadas pelos comissários de prova durante as etapas.
Faltando quatro voltas para o fim da etapa norte-americana, Verstappen e Norris travaram uma disputa pela terceira colocação. No entanto, ambos saíram da pista na Curva 12, na qual o piloto da McLaren conseguiu superar a Red Bull e retornar ao traçado à frente do rival.
Porém, a manobra de Lando resultou em uma punição de cinco segundos, enquanto o tricampeão mundial ficou impune por ter ‘empurrado’ Norris para fora.
De acordo com as diretrizes da corrida, Verstappen, como o carro defensor, estava certo e não precisava deixar espaço para Norris. No entanto, a McLaren entende que a situação não era bem essa e vê o desafiante do britânico como quem estava à frente do holandês e, desta maneira, ele teria a preferência.
Embora os fiscais, aparentemente, seguiram as regras de maneira correta, alguns dos pilotos discordam da prática e querem entender melhor a situação.
“Sempre foi uma área cinzenta”, disse Lewis Hamilton. “Eles [comissários e FIA] provavelmente precisam fazer alguns ajustes, com certeza. Também temos inconsistências nas decisões, dependendo dos comissários de pista que estiverem presentes. E, como esporte, precisamos melhorar o nível em todas as áreas”.
“Passei por isso muitas vezes com Max. Você não deveria poder simplesmente lançar o carro por dentro e depois sair e ainda manter a posição”.
Lando Norris, McLaren MCL38, Max Verstappen, Red Bull Racing RB20
Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images
George Russell, companheiro de equipe de Hamilton, diz que está interessado em saber como a FIA analisa o incidente agora, e se a interpretação deles significa que Verstappen estava totalmente certo ou estava explorando uma brecha não intencional nas diretrizes atuais – ou “tirando sarro”, como descreveu o piloto da Sauber, Valtteri Bottas.
“Acho que não é possível escrever um conjunto de regulamentos que cubra todos os cenários possíveis. É uma linha muito tênue”, disse Russell, diretor da associação de pilotos.
“Estou realmente interessado em ver se a FIA acredita, depois de revisar tudo novamente, se Max deveria ter sido penalizado pelo que fez ou não. Na minha opinião, ele deveria ter sido penalizado. Portanto, não há realmente uma brecha. Se eles disserem: ‘Com base em nossos regulamentos, ele não deveria ter sido penalizado’, então ele está explorando uma brecha”.
Importante lembrar que a FIA determina as regras, mas quem toma as decisões em pista e aplica as punições aos pilotos são os comissários responsáveis pela prova.
Carlos Sainz, da Ferrari, disse que também tinha dúvidas sobre o quão agressivo um carro de defesa pode ser.
“Essa é uma pergunta muito boa que preciso fazer aos comissários, porque obviamente isso muda a maneira como corremos”, disse ele. “Significa que o cara que está defendendo por dentro pode frear o quanto quiser e pode fingir que você está tentando atingir o ápice quando talvez não esteja”.
“Isso precisa ser esclarecido porque, nesse caso, a culpa é dos dois: Max por ter ultrapassado e Lando por ter ganhado uma posição fora da pista. É por isso que esse cenário específico é muito complicado de se decidir”.
Russell e Sainz concordaram que uma faixa de cascalho na parte externa da Curva 12 resolveria em grande parte o problema subjacente, e poucos pilotos estão esperando problemas semelhantes neste fim de semana no Autódromo Hermanos Rodriguez, na Cidade do México.
“A causa principal do problema é ter um circuito que permite que você corra muito”, disse Russell. “E se tomarmos a Áustria no ano passado como exemplo, você teve, sei lá, 300 problemas de limite de pista. Eles colocaram cascalho e não houve problemas”.
“Se você coloca cascalho naquela curva, Lando não sai e ultrapassa, e Max não freia tão tarde e sai também”.
Sainz acrescentou que fazer mudanças no circuito seria uma solução muito mais simples do que manter as discussões sobre as regras de corrida.
“Se você pensar bem, a solução pode ser resolvida por si só por meio de padrões ou modificações no circuito. Continuamos andando em círculos com diretrizes que podem ser mais fáceis de resolver com certas e pequenas mudanças na pista, que algumas pistas já realizaram”.
Importante ressaltar que o Circuito das Américas, que também recebe a MotoGP e tem requisitos de pista diferentes, está em negociações e discussões com a FIA sobre possíveis mudanças para 2025.
Reportagem adicional de Alex Kalinauckas e Erwin Jaeggi.
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