O Ebitda, que mede a capacidade de geração de caixa da companhia, teve queda de 12,3% contra o segundo trimestre do ano passado e recuo de 17,2% em relação ao primeiro trimestre de 2023, para R$ 49,7 bilhões.
O prejuízo se deveu principalmente a eventos extraordinários, como o pagamento de R$ 11,9 bilhões relativos ao lançamento contábil de um acordo com o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) para quitação de dívidas fiscais. Na prática, o desembolso do valor será parcelado.
Na comparação semestral, a Petrobras teve um lucro de R$ 21 bilhões nos primeiros seis meses de 2024, uma queda de 68,5% ante o registrado no mesmo período de 2023, R$ 66,9 bilhões.
Dividendos
A petroleira informou que seu conselho aprovou o pagamento de dividendos intercalares e intermediários e juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 13,57 bilhões, equivalentes a R$ 1,05320017 por ação ordinária e preferencial em circulação. Para o pagamento, a companhia utilizará R$ 6,4 bilhões da reserva de remuneração do capital, reduzindo essa conta para R$ 15,5 bilhões.
Investimentos
A projeção de investimento total da Petrobras em 2024 foi reduzida para um patamar entre US$ 13,5 bilhões e US$ 14,5 bilhões. Dentro do plano de investimentos de 2024 a 2028, de US$ 102 bilhões, a petroleira previa anteriormente investir US$ 18,5 bilhões neste ano, sendo a maior parte nas atividades de exploração e produção.
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