proposta do GGRC11 é benéfica ao fundo diz gestora; entenda motivos

SNLG11: gestora vem adotando medidas para gerar valor ao cotista

Desde então, a Suno Asset após assumir o fundo tomou várias medidas para gerar valor ao cotista como a terceira emissão do fundo, renovação do contrato de locação com a Ceratti por 10 anos, entrega e expansão do imóvel para a Magna, distrato negociado com a Itambé no valor de R$ 1,5 milhão e dissolução das SPEs, incorporando todos direitos e obrigações ao fundo para ter o retorno da distribuição de rendimentos aos cotistas. 

Porém, apesar de todas medidas, ainda existem desafios relacionados à estrutura de capital do fundo, gerando grande necessidade de caixa nos próximos meses. Sendo eles, uma alavancagem extremamente elevada, uma LTV de 65,48%, Wault de 3,58 anos, forte pressão de caixa nos próximos meses, com mais de 100 milhões de obrigações a honrar até o primeiro semestre  de 2025, com CCV Santa Luiza (80 mi) e amortização SD CRI 11 (25 mi). 

Dessa forma, foi decidido engajar em algumas ações de potencial social, como a combinações de negócios ou venda de portfólio para cumprimento das obrigações no curtíssimo prazo do fundo, redução da exposição dos cotistas à alavancagem e maior liquidez. 

Segundo Guido, caso confirmado a negociação de vendas, o GGRC11 absorverá as obrigações, além disso no negócio proposto, os cotistas vão receber cotas de GGRC11, sendo um veiculo menos alavancado, com estrutura mais robusta, maior diversificação e com a liquidez expressiva. 

Live comenta proposta do GGRC11

A proposta apresentada pelo GGRC11 envolve a aquisição dos ativos do SNLG11 por R$ 299 milhões, valor do qual serão deduzidos os passivos e acrescido o caixa disponível do fundo. “O GGRC11 vai absorver as obrigações, incluindo os CRIs e o contrato de compra do imóvel Santa Luzia”, destaca Andrade. Os cotistas do SNLG11 receberão cotas do GGRC11 na proporção de 3,2853 cotas para cada cota do SNLG11. “O GGRC11 é um veículo menos alavancado, com uma estrutura de capital mais robusta e maior liquidez, o que beneficia os cotistas”, acrescenta.

Com a conclusão desses processos, o SNLG11 passaria a ser um fundo de investimento imobiliário concentrado em um único ativo, o GGRC11, com um patrimônio líquido de aproximadamente R$ 8 milhões. Essa situação, segundo a gestão, será temporária até que os processos de dispensa do ITBI sejam resolvidos e o fundo possa ser liquidado, entregando o saldo final aos cotistas.


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