

Nesta quarta-feira (19), o Governo do Estado anunciou a criação de um grupo de trabalho para tratar dos conflitos agrários no Extremo Sul da Bahia. O anúncio foi publicado pelos secretários de Relações Institucionais, Adolpho Loyola, e da Segurança Pública, Marcelo Werner, que visitaram o município para acompanhar de perto os problemas relacionados às invasões de terras na região. Além de representantes do governo estadual, o grupo contará com a participação da FAEB e de povos indígenas.
O grupo contará, além da representação do governo estadual, com a participação da Federação da Agricultura da Bahia (FAEB) e de representantes dos povos indígenas. A primeira reunião de trabalho foi agendada para a tarde de segunda-feira (24), às 15h, na Secretaria de Relações Institucionais (Serin), localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
“Com o compromisso do governador Jerônimo, que determinou nossa presença em Teixeira de Freitas, vamos construir esse grupo, com a participação das partes envolvidas, para estabelecer um diálogo amplo e gerar mais segurança para a região. O papel da Serin é intermediar com os movimentos sociais, representações de classe e outras esferas do governo”, afirmou Loyola.
Além disso, o secretário da Segurança Pública (SSP) detalhou como as forças de segurança irão atuar. “Além de reforçar o efetivo da Polícia Militar na região, vamos destacar equipes da Polícia Civil e da Coordenação de Conflitos Agrários para mediar a situação. Também faremos uma investigação rigorosa de eventuais crimes cometidos. Nossa ação será integrada, focada na mediação, repressão qualificada e investigação, garantindo maior segurança para todos”, explicou Werner.
A criação do grupo de trabalho para os conflitos agrários no Extremo Sul da Bahia marca um passo importante na tentativa de resolver uma questão que tem gerado tensão e insegurança na região. Com a participação de diferentes setores, incluindo o governo, a FAEB e os povos originários, o processo promete abrir um canal de diálogo essencial para encontrar soluções que atendam a todas as partes. Contudo, o sucesso da iniciativa dependerá da efetiva integração das ações de segurança e mediação, fundamentais para garantir a paz e a estabilidade na área.
por Ana Flávia Costa, sob supervisão