Galló, que levou a Renner de R$ 1 mi aos bilhões, deixa a empresa

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De 8 para 650 lojas
Após a chegada de Galló, a Renner foi de 8 para mais de 650 lojas. Quando Galló assumiu o comando da empresa, a Renner era uma rede local com oito unidades no Rio Grande do Sul, que valia cerca de R$ 1 milhão. Hoje tem mais de 650 lojas no Brasil, Argentina e Uruguai, considerando também as marcas Camicado e Youcom, e vale cerca de R$ 15 bilhões na bolsa.
Foi de Galló a ideia de transformar a Renner em uma loja de roupas. Fundada em 1922 pelo descendente de alemães Antônio Jacob Renner, a Renner era uma loja de departamentos em dificuldades financeiras quando Galló entrou para a companhia, em 1991. Formado em administração pela FGV, ele foi contratado inicialmente como consultor e acabou ficando para colocar em prática o plano que desenhara: focar na venda de roupas.
Galló era a cara da empresa, que não tem acionista controlador. A família Renner vendeu a companhia para a americana JC Penney em 1998. Sete anos depois, em 2005, os americanos venderam as ações da Renner na bolsa. A varejista se tornou assim a primeira empresa brasileira sem controlador, com 100% das ações negociadas na bolsa. Assim, com tanto tempo de casa, José Galló tornou-se a “cara” da empresa para o mercado.
Galló deixa a empresa em um momento de respiro, após trimestres de números ruins no varejo. Os resultados da empresa divulgados ontem mostram que a Renner teve lucro líquido de R$ 526,9 milhões no quarto trimestre de 2023, alta de 9,4% em relação ao ano anterior.
Além de Galló, Thomas Herrmann também não fará mais parte do conselho da Renner. A companhia propôs os nomes de André Castellini e Sra. Andréa Rolim para substituí-los. O atual CEO da companhia, Fábio Faccio, destacou em comunicado “a relevância de toda a sua contribuição ao longo de 32 anos de dedicação”.
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