Além disso, a gente desenvolve um conteúdo bem nativo de rede. O conteúdo que faço no Twitter é bem diferente do conteúdo que faço no TikTok, que também é diferente do conteúdo que faço no Instagram. Às vezes, eles até viralizam em outras redes, mas cada canal tem sua peculiaridade. A gente tenta adaptar essas ações para cada público, para cada rede, de uma forma bem estratégica e bem pensada.
Muitas marcas querem ser ‘amigas’ das pessoas nas redes. Como não virar aquele amigo chato, que se mete em tudo? Como é esse mapeamento de tendências? E como funciona a aprovação de tudo que vai para o ar?
Temos duas agências: a SmartPR e a Jotacom, que faz toda a parte de social media. Tenho várias pessoas dedicadas só para Duolingo. Mas, dentro das empresas, temos pessoas sugerindo tendências o tempo todo. Ter equipes com pessoas de várias tribos ajuda muito.
Além disso, esses profissionais também entendem os limites de Duolingo. Parece que a gente só faz piada, mas temos os limites da marca, o que a gente pode e o que a gente não pode falar, onde entramos e onde não entramos. A gente tem esses guidelines bem certinhos.
A coruja se tornou um creator, um influenciador. As pessoas se identificam muito com o que ela fala, como ela se porta. Mas a gente não se arrisca. Tomamos muito cuidado. Não queremos fazer um conteúdo muito forçado. A autenticidade no conteúdo, nas respostas de interações, é fundamental.
O post do gnomo, o vídeo com o maior engajamento no Duolingo no mundo, é um exemplo. Eu estava de férias. A trend foi em um sábado, a equipe fez o vídeo em três horas na segunda-feira seguinte e publicou. Foi esse sucesso. Essa liberdade criativa (e de aprovação), principalmente do conteúdo mais viral, é absolutamente importante. E é onde muitas empresas ainda têm dificuldade.
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