BRF é condenada a pagar R$ 450 mil após funcionário morrer de Covid-19
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Trabalhador atuava no centro de distribuição, com cerca de 2 mil pessoas em todos os turnos. Testemunhas disseram que medidas de proteção foram adotadas lentamente, somente após a morte do funcionário.
Houve um surto da doença no local. Cerca de 800 pessoas foram afastadas entre 15 a 30 dias devido suspeita ou confirmação da Covid-19. Além disso, trabalhadores afirmam que os vestiários concentravam muita aglomeração.
BRF negou as acusações durante o processo. A companhia explicou que aderiu às normas recomendadas pelos órgãos de saúde: ofereceu máscaras e álcool em gel, determinou distanciamento entre os trabalhadores, cancelou reuniões presenciais, instalou divisórias nos refeitórios e aumentou a frequência de limpeza das mesas. Serviço era considerado atividade essencial e, por isso, autorizado a funcionar à época.
O UOL tenta contato com a BRF. O espaço segue aberto para manifestação.
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