Economia

Governo monta lei orçamentária sem definição sobre reajuste de servidores

Aspectos políticos e fiscais vão pesar na decisão. A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos A(MGI), Esther Dweck, afirmou que o governo está discutindo internamente os impactos do reajuste aos servidores e que as decisões internas precisam considerar impacto orçamentário.

Bijos lembrou que a definição dos valores será detalhada no Orçamento de 2025. A proposta deve ser enviada ao Congresso até 31 de agosto.

A Lei Orçamentária propõem um salário mínimo a R$ 1.502 no ano que vem. O novo valor segue política de valorização atual, com aumento real. Pela regra adotada no governo Lula (PT), o salário mínimo deve ser reajustado pela inflação (INPC) acumulada em 12 meses até novembro do ano anterior, mais a variação do PIB de dois anos antes (neste caso, 2,9%).

Proposta também inclui meta de déficit zero para 2025. A nova meta representa um afrouxamento em relação à indicação dada em 2023 de que o governo buscaria um superávit de 0,5% do PIB em 2025. Nesta segunda, ao ser questionado se o governo federal teria desistido de fazer superávits neste mandato, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse que ainda haverá 2026 para buscar esse alvo.

Essas negociações ainda se encontram em curso. Não há valores definidos, quem lidera essa discussão é o Ministério da Gestão de Inovação. O que consta por hora é apenas um cenário que, no agregado, é compatível com uma perspectiva inicial de reajustes que havia sido anunciada pelo MGI.

Mas é importante assinalar que não há nenhum parâmetro definido aqui de quanto e de quando seriam os reajustes. O que há é um espaço condizente com o que nos foi informado, por hora, pelo MGI.
Paulo Bijos, secretario do Orçamento Federal


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