Na noite de sexta-feira (2), recebemos no quadro “Nossa Cidade” do programa Band Cidade, o deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB). Na entrevista, o deputado falou sobre sua gestão e o que tem sido realizado por ele, principalmente na região sudoeste da Bahia. Fabrício iniciou a sua participação no programa falando sobre o fazer político.
Política pra mim é a arte de você realizar sonhos, transformar a vida das pessoas e poder usar o orçamento público com seriedade, com parcimônia, para você poder melhorar a vida da população, seja a população mais rica ou população mais pobre, e poder desenvolver aquele lugar onde as pessoas vivem que é a cidade.
Questionado sobre as suas “andanças” pelas zonas rurais da região, o deputado afirmou que a zona rural foi abandonada.
Um estrago muito grande, as vias de acesso de alguns povoados, distritos, impraticável de se andar. Na verdade, a zona rural foi abandonada nos últimos anos. Quando chove, fica interditada em uma boa parte.
Fabrício ainda questionou sobre a gestão atual só “procurar” essas regiões em épocas de eleição.
Só se procura em época de eleição e passa três anos largado. Agora se vem fazer algo para enganar as pessoas, não é assim que se faz política.
Ainda sobre a zona rural, o deputado justificou que na região sudoeste são mais de 50 mil habitantes distribuídos entre 11 distritos e mais de 300 povoados “que estão relegados à sua própria sorte”. E acrescentou que a situação dos postos de saúde também deixam a desejar.
Vejo também os postos de saúde fechados ou, quando funcionam, faltando tudo.
Fabrício ainda pontuou sobre a participação de um político na sociedade:
Eu acho que o político, se não puder ajudar a sociedade, que ele não atrapalhe.
Quando perguntado sobre a avaliação da política do Brasil, o deputado afirmou que “o Brasil sempre foi um país respeitado pelo mundo afora”, mas considerou sobre o governo anterior.
Passamos aí quatro anos com um presidente que fez chacota do Brasil, levou o Brasil a um pária internacional, a ser envergonhado. Imagine, o presidente que falou que ‘se morrer, e daí’, que ele ‘não era coveiro’, que negou a vacina, negou o Covid, essa tragédia mundial.
No encerramento da entrevista ele destacou o papel da política: “Na verdade, tudo que você faz é política. Quando um cidadão decidiu conviver com outro cidadão e criou os primeiros povoados, os primeiros aglomerados humanos, se criou a sociedade. Quando duas pessoas vivem juntas, é uma sociedade. Quando ali tem problemas e necessidade de mediar conflitos, a política é isso. E hoje, a gente vive em grandes cidades, como Conquista, Salvador, Feira, Itabuna, e por aí vai. Então, fazer política é você poder ajudar a dirimir os problemas das pessoas, dentro da política e poder transformá-la”, concluiu o deputado.