Economia

BC Câmbio Dólar Alta

Esse fator altera a cotação de praticamente todas as moedas emergentes. É o que diz Claudia Moreno, economista do C6 Bank. “O dólar vem ficando mais forte frente a todas essas moedas, não é só o real”, diz ela.

Como os juros demoram a cair nos EUA, o dinheiro de investidores do mundo todo fica por lá, aplicado no Tesouro americano. “Isso gera essa mudança de posição de alguns investidores, que saem do Brasil e direcionam seus recursos para outros mercados”, diz Sérgio Brotto, co-fundador e diretor executivo da Dascam, corretora de câmbio.

Além disso, tem a eleição americana. Tradicionalmente, segundo Bernardo Brites, presidente da Trace Finance, o governo americano tenta aquecer o mercado local em anos de eleição, o que pode ajudar as empresas nas bolsas americanas. Por isso, os investidores acabam migrando para lá.

Como o Banco Central tentará intervir na alta do dólar?

O Banco Central realiza durante esta terça-feira (2) vários leilões. Eles correspondem a uma venda de dólares no mercado futuro. Isso garante que haja oferta para atender ao aumento da demanda pela moeda – e isso segura um pouco o preço dela. O valor será equivalente a US$ 1 bilhão. No ano passado, o BC não colocou dólares novos no mercado com leilões.

O efeito é que o dólar para de subir. Momentaneamente, explica Ariane Benedito, economista e especialista em mercado de capitais, a moeda deixa de subir. Algumas vezes, até cai. Mas a expectativa, segundo ela, é que fique estável por algum tempo. Às 14h30 do dia 2, o dólar estava estável, em leve queda de 0,07%.


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