Você fica no celular sonhando com compras? Três maneiras de evitar gastar demais
“Eu não vou realmente comprar isso, seja uma casa de 11 milhões de dólares ou uma bolsa vintage Hermes de 30.000”, diz Martin, de 40 anos, dando risada. “Mas eu olho para elas. É como eu sonho acordada”.
Martin não está sozinha. Há inclusive um termo para o hobby dela: “Dreamscrolling”, ou “sonhar rolando a tela”, segundo a empresa de serviços financeiros Empower.
O novo estudo da Empower descobriu que os norte-americanos passam 2,5 horas por dia, ou 873 horas por ano, olhando as vitrines dos tempos modernos e encarando o que sonham em comprar.
“É uma saída para tudo que estão sonhando — imaginando a aposentadoria ideal, olhando para casas, escolhendo destinos de férias”, diz Rebecca Rickert, chefe de comunicações da Empower.
É o oposto de “doomscrolling” (“rolagem do negativo”), o termo popularizado pela jornalista canadense Karen K. Ho no auge da pandemia de Covid-19 em meio a tantas notícias ruins.
Ho — agora uma jornalista sênior no site ARTNews — ficou conhecida como a “senhora que lembra do doomscrolling”, dizendo para as pessoas saírem de seus celulares de vez em quando. Ho sugere que também devemos ter cuidado com o “dreamscrolling”.