Economia

Renda fixa é queridinha dos brasileiros, que têm R$ 7 trilhões

Tanto as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) quanto as LCIs (Letras de Crédito Imobiliários) avançaram 3,6%. Essas letras detêm o maior volume de investimentos entre os títulos de renda fixa isentos de IR. A alta também foi em LIGs (Letras Imobiliárias Garantidas), de 4,3%. Já as debêntures incentivadas, que não foram incluídas nas regras do CMN, ganharam atratividade, com aumento de 13,7% na comparação com dezembro de 2023.

“Apesar das mudanças, o atual patamar da taxa de juros e as alterações no regime de tributação dos fundos exclusivos e de previdência contribuem para a procura por produtos de renda fixa com benefício fiscal. A demanda por títulos isentos, que já vinha forte desde o ano passado, continua”, diz Correa Júnior.

Renda variável tem destaque para fundos

Os fundos imobiliários também tiveram resultado positivo no semestre, com alta de 20,4%. “Já nos fundos, isso também tem um pouco da tradição do brasileiro em investir em imóvel. É uma possibilidade de investir em pequenas parcelas, mas sem necessariamente ter que comprar um imóvel”, diz Correa Júnior.

Os outros destaques vão para FIPs (Fundos de Investimento de Participação), com aumento de 34%. Os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) avançaram 17,7%, e os ETFs tiveram crescimento de 38,5%.

Por outro lado, os multimercados recuaram 4,2%. Assim como os fundos de ações (inclui fundos mútuos de participação), que caíram 1,6%, totalizando R$ 245,2 bilhões ao fim do semestre, e os cambiais, com baixa de 17,8%, para R$ 1,8 bilhão no mesmo período de comparação.


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