Prévia da Inflação Julho 2024
O IPCA-15 acumula alta de 4,45% nos últimos 12 meses. A oscilação referente ao período compreendido entre agosto de 2023 e julho de 2024 é a maior desde fevereiro (4,49%). Há um ano, a taxa acumulada após a deflação de julho era de 3,19%, a mais baixa variação desde agosto de 2020 (2,28%). No ao até julho, o indicador tem alta acumulada de 2,82%.
Variação mantém a prévia da inflação dentro da meta. O índice acumulado em 12 meses segue no intervalo determinado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). A meta de 3% planejada para 2024 tem margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, com a possibilidade de variar entre 1,5% e 4,5%. Para este mês de julho, o IPCA-15 furaria o teto caso superasse 0,36%.
Gasolina mais cara
Encarecimento da gasolina foi determinante. Item de maior peso individual para o cálculo da inflação do Brasil (5%) subiu 1,43% em julho e puxou a alta de 1,39% dos combustíveis. O etanol (1,78%) e óleo diesel (0,09%) também ficaram mais caros, enquanto gás veicular (-0,25%) registrou queda de preços.
Reajuste da Petrobras influenciou no resultado. A alta do combustível foi identificada após reajuste de 7,1% realizado pela Petrobras para as distribuidoras a partir do dia 9 de julho. No anúncio, a empresa estimo um aumento de R$ 0,15 por litro ao consumidor final.
No mesmo grupo, as passagens aéreas subiram 19,21%. As variações tornaram a alta de 1,12% apresentada pelo segmento de transportes como principal impacto (0,23 ponto percentual) para o resultado do IPCA-15 de julho.
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