Potências ocidentais discutem ativos russos na reunião de finanças do G20

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Essas fissuras ficaram visíveis depois que os ministros G7 se reuniram na quarta-feira antes dos trabalhos do G20, debatendo se os ativos congelados poderiam financiar a reconstrução da Ucrânia.
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse na terça-feira que acredita haver uma base sólida no direito internacional para desbloquear o valor dos ativos russos, como garantia ou por confisco.
Mas o Ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, argumentou nesta quarta-feira que não há base suficiente no direito internacional para confiscar os ativos russos, enfatizando que tal medida exigiria o endosso dos membros do G20 e de outros países.
“Não devemos acrescentar nenhum tipo de divisão entre os países do G20”, disse ele a repórteres. “Se a base legal não for suficiente (…) você criará mais divisões em um momento em que precisamos de mais unidade para apoiar a Ucrânia.”
O desentendimento entre eles ressaltou o terreno geopolítico complicado para o grupo das 20 principais economias do mundo, cujos ministros das Relações Exteriores manifestaram na semana passada, no Rio de Janeiro, profundas divisões sobre a guerra na Ucrânia e o bombardeio de Israel em Gaza.
A coordenadora brasileira da trilha de finanças do G20, Tatiana Rosito, disse nesta quarta-feira que a negociação de toda a parte econômica do comunicado produzido pelo grupo foi concluída e agora será submetida aos líderes de finanças de cada país.
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