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‘Fevereiro Laranja’: campanha chama atenção para o combate a leucemia

Em entrevista ao Jornal Band News, o médico oncologista, Dr. Adriano Teixeira, explicou o que é a leucemia, seus sintomas, tratamentos e prevenções.

O mês de fevereiro é marcado pela campanha do “Fevereiro Laranja”, que é dedicada a conscientização sobre a prevenção, combate e diagnóstico à leucemia, tipo de câncer que afeta o sangue.

Em entrevista ao Jornal Band News desta quinta-feira (6), o médico oncologista, Dr. Adriano Teixeira, explicou que a leucemia “é um tumor da célula do sangue, é uma neoplasia que é resultado de uma proliferação anormal de alguma célula do sangue no nosso corpo”

O médico explicou que os sintomas vão se apresentar de acordo com quais células do sangue forem atingidas pelo câncer.

As células da medula vão se multiplicar de forma anormal e a gente não vai ter uma produção satisfatória de algum setor dessa medula. Por exemplo, se a gente tiver uma produção anormal das células vermelhas, que são as hemácias, esses pacientes, eles vão ter mais anemia, vão ter fraqueza, cansaço, indisposição. Se for uma proliferação que afete as células dos glóbulos brancos, vai cair a imunidade, propensão para infecção”.

Ele também explicou que não existe um exame de prevenção para a doença, e o melhor para diminuir os riscos é adotar um estilo de vida saudável.

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Não tem um exame ideal para prevenção, para detecção precoce da leucemia. Então, o que a gente recomenda, no geral, é que as pessoas tenham hábitos de vida saudável, alimentação saudável, que praticam atividade física, que evite o uso de álcool, não fume. Isso daí, com certeza, afeta o surgimento de várias doenças, inclusive, diminui a chance de ter leucemia”.

Adriano ainda explicou sobre os avanços no tratamento da leucemia.

O tratamento da leucemia, ele evoluiu muito. A biologia molecular trouxe novos alvos, e o tratamento da leucemia, existem drogas alvos, imunoterapia é bastante efetiva. Então, reduziu em muita toxicidade do tratamento e aumentou em muita efetividade. Então, a gente não pode encarar a leucemia como atestado de óbito, como, às vezes, aparece na mídia e a maior parte das pessoas tem esse senso comum”.

Para concluir, ele ainda falou sobre o transplante de medula óssea, que é outra forma de tratamento da leucemia.

E, com relação ao transplante, o transplante é mais uma ferramenta importantíssima no tratamento da leucemia. E qualquer pessoa pode ser um doador. A gente tem algumas modalidades de transplante. Então é uma coisa que a gente sempre lembra”.

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