Petrobras (PETR4) nega afastamento de diretores em caso Unigel; estatal mantém balanço

[ad_1]
“Isso gera uma preocupação porque historicamente, quando a Petrobras sai do seu core business, não performa muito bem. O que ela fez de muito bom foi distribuir os seus lucros de forma relevante”, observa Tiago Reis, fundador e chairman da Suno.
“A política atual é 45% da geração de caixa ao ano, que pra mim deveria ser o mínimo. A tendência é de que seja mais do que isso. A condição da Petrobras é de gerar cerca de R$ 8 por ação em caixa, implicando em cerca de R$ 4 por ação. Para uma ação de R$ 40, são cerca de 10% de dividend yield, mas é daí pra cima, podendo ser de 15% a 20%”, completa.
Sobre as declarações de Prates acerca das metas ambiciosas de energia renovável, Tiago Reis observa que dificilmente a estatal terá sucesso em entrar em um mercado já muito explorado por players bem estabelecidos com uma expertise prévia.
“Quando o presidente da Petrobras fala que vai ser metade da receita gerada em 10 anos virá de energia renovável, é diferente do que a gente viu no plano estratégico da companhia, e não sei se é alcançável, é um setor com players privados fazendo isso com maestria”
Para efeito de comparação, em um cenário que a Petrobras feche 2023 com R$ 470 bilhões de receita, alcança metade disso em 10 anos com energia renovável equivaleria a mais de seis vezes a atual receita da Eletrobras (ELET3).
Em se tratando dos movimentos do governo em relação à estatal, o fundador da Suno aponta que os riscos de interferência sempre existem, mas que foram feitas melhorias num passado recente que fizeram com que a segurança aumentasse.
Fonte da notícia