Economia

O brasileiro que morou 5 anos em hotel de NY após pagar R$ 1.000

A lei dizia que hotéis, construídos antes de 1969, que tinham quartos alugados por menos de R$ 440 por semana, em maio de 1968, poderiam ter um hóspede como residente permanente, solicitando um aluguel com desconto. Qualquer pessoa que se tornasse residente teria acesso aos serviços do hotel.

Na manhã seguinte à hospedagem, Barreto foi até a recepção e entregou uma carta ao gerente, pedindo um aluguel de seis meses. O hotel respondeu que não existia contrato de locação e que ele deveria deixar o quarto até o meio-dia. E foi aí que uma briga judicial se iniciou.

New Yorker Hotel fica na oitava avenida
New Yorker Hotel fica na oitava avenida Imagem: Divulgação

Barreto não retirou os pertences, foi até o Tribunal de Habitação da Cidade de Nova York, e processou o hotel, citando a lei. Para a surpresa dos membros do estabelecimento, que nem foram à audiência, no dia 10 de julho daquele ano o brasileiro ganhou a ação. Mais que isso: a decisão ainda usava a frase “sentença final de posse”. Isso fez Barreto tentar colocar o quarto 2565 em seu nome, mas o hotel não dividia seus registros por quartos.

Então, o brasileiro passou a querer registrar todo o local em seu nome, o que incluía o restaurante Tick Tock Diner, que tinha ligação direta com a propriedade.

Mais uma vez, de uma maneira surpreendente, depois de sete tentativas, em maio de 2019, Barreto conseguiu o registro e se tornou proprietário do New Yorker Hotel. A ambição crescia e o brasileiro mandou e-mail para o advogado do hotel exigindo suas finanças e pedindo R$ 75 milhões de lucros do estabelecimento.


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