As expectativas para os próximos anos seguem estáveis. Os analistas mantêm as projeções de cortes da taxa Selic nos próximos três anos, com quedas para 10,5% ao ano em 2025, 9,5% ao ano, em 2026, e 9% ao ano, em 2027.
Previsões refletem expectativas sobre andamento da economia. As apostas de juros mais altos surgem em linha com a projeção de inflação maior pela 10ª semana seguida, de 4,35% para 4,35%. A Selic é a principal ferramenta de política monetária para segurar a alta dos preços.
Como deve ser a inflação
Expectativas apontam que a inflação oficial fechará o ano em 4,37%. A variação corresponde à 10ª alta consecutiva das previsões para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Há uma semana, a aposta era de alta do índice em 4,35%. Há quatro, a projeção sinalizava para uma alta de 4,25%.
Projeção mantém a inflação próxima do limite da meta. O intervalo estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) determina que o IPCA deve terminar este ano em 3%. O valor tem margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, entre 1,5% e 4,5%. O patamar máximo aparece apenas 0,2 ponto percentual superior à expectativa.
Para o mês de setembro, o IPCA deve apresentar alta de 0,53%. Se confirmado, o resultado vai representar um ganho de força ante a deflação apurada no mês de agosto. Para outubro e novembro, as projeções são de alta do índice oficial são de 0,31% e 0,21%, respectivamente.
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