Tênis

Meligeni critica discursos de Bia Haddad e revela ter recebido convite

Fernando Meligeni, ex-top 25 e semifinalista de Roland Garros em 1999, revelou, no podcast New Balls Please, ter recebido um convite para trabalhar com Bia Haddad Maia ainda ao longo da temporada passada.

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O ex-jogador, no bate-papo com Alex Tseng e Fernando Nardini, também comentou a mudança que a brasileira vem fazendo em seu jogo e criticou os discursos que a brasileira vem dando torneio após torneio, falando de pressão.

“Eu fui chamado e perguntado se eu queria entrar no time. Ninguém sabe disso e eu tô abrindo pela primeira vez pois estamos no nosso podcast . Chegou pra mim o Rafael Paciaroni (seu treinador) e veio falar o que eu achava para Roland Garros do ano passado, US Open do ano passado o que eu achava dessa possibilidade pois eu sou próximo da família , conheço a Bia há muitos anos . E eu falei não. Muito pela maneira hoje de eu trabalhar e pelo meu momento de vida . Adoro a Bia, tenho muito carinho, muito respeito . Só que acho que não é o momento para eu assumir uma viagem de oito semana,s dez semanas e viver isso. Deixei muito claro para ele que sempre estarei ajudando, mas não posso assumir hoje por todos os meus compromissos ser um segundo, terceiro ou quarto técnico de um time que requer que você veja tudo”, disse Meligeni.

Fininho revelou que ainda não é momento de pensar em novo treinador mesmo que a brasileira viva uma má fase com mais derrotas do que vitórias no ano: “Pro público eu falo isso, ha tá querendo se gabar, não. Estou querendo mostrar que eles estão procurando coisas legais, mudanças. Coisa número dois. Se fala do momento em que perde e todo mundo pede a cabeça. O Guga começou a jogar mal, não defendeu o título de Roland Garros e saiu do número 1 pra 10, 12,m pediram cabeça do Larri ? Eu fiz semi de roland Garros e no ano seguinte cai pra 99 do mundo, pediram a cabeça do Pardal ? É uma coisa muito pessoal tática, técnica, mental, mas muito mais que isso, estratégica e pessoal. Você convive com teu técnico 30 semanas por ano. Qual a sinergia você olha pro técnico e…”

 

“Em algum momento isso pode acontecer, mas não é na pressão. Não está na hora (de troca de treinador), de jeito nenhum. O Paciaroni entendeu que a Bia chegou ao top 10 jogando de uma maneira, jogando pelo meio e ela abriu a maneira de jogar, virou mais canhota. Bia ainda não assimilou a mudança de jogo que ela tem. No primeiro momento ela só jogava no meio e atacava quando sobrava. Perceberam que aquilo tinha vida curta pra querer ser uma top 5. Abriram o forehand pra ser mais cruzado, começou a mandar mais no ponto só que aí ela abriu, aí é onde que a cabeça . Tênis é maneira de jogar, é o tempo onde a bia tá perdida taticamente.A solução é troca de técnico, é tempo. Daqui a três meses ou seis, ela for pra 50 do mundo, ela pode sentar com o técnico e dizer que pode ser. Será que alguém sabe lidar com a bia ? As pessoas sabem lidar com a Bia no dia-a-dia ? Se ela chega e fala eu quero esse cara agora ? É diferente.”

 

Para o campeão Pan-Americano de 2003, o principal erro da brasileira está em seu discurso que adota para seu público: “Sabe onde tá erro ? Na declaração da Bia. Ela cerca muito bem os treinadores, cuida bem deles, mas o discurso não está de top 20, não de top 10. ela tá levantando a bola pra mídia social dar pancada nela o tempo inteiro, falando de pressão , pressão todos nós tempos. O que ela sente, eu senti e todos sentimos. Você não pode expôr. Tem que ter mais poker face. Essa palavra não pode falar de um jogador de tênis.”

Meligeni usou o exeplo de Thomaz Bellucci e seu discurso como pessoa mais tímida pelas pessoas o criticarem mais quando jogava.





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