Impacto da crise no RS sobre alimentos se concentra no IPCA-15 de junho
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Reduções nas altas de preços em vestuário, transporte, habitação e saúde poderão compensar o esticão nos preços dos alimentos, de acordo com as projeções de Romão. Os preços no sub-grupo alimentação em domicílio registraram alta de 1,13%, no IPCA-15 de junho, com alta prevista para o IPCA cheio do mês em torno de 1%.
Crise no RS pressiona alimentos
Em parte, Romão debita a elevação de preços em alimentos a efeitos da tragédia climática no Rio Grande do Sul. O economista lembra que o período de meio de ano costuma ser de preços baixos, e mesmo de deflação, nos grupo Alimentação. Mas, deste vez, os preços subiram.
Preços de cereais, item no qual se inclui o arroz, registraram elevação de 2,1%, no IPCA-15 de junho, mas podem descer para alta de 1,6%, no IPCA cheio do mês. Tubérculos, item de que faz parte a batata, voaram para alta de 7%, na prévia da inflação, mas podem recuar para elevação pouco abaixo de 3,5%, na apuração do IPCA do mês civil de junho.
Essa tendência de moderação na variação de preços dos alimentos em domicílio pode se acentuar em julho e agosto. Projeções de Romão indicam alta de 0,2% em julho, e de deflação de 0,65%, em agosto.
Depois de uma recuo de 0,5% em 2023, projeções para a inflação de alimentos no domicílio em 2024 são de alta forte de 5,8%. Ainda assim, é uma elevação inferior a verificada em anos anteriores. Em 2020, por exemplo, ano do auge da pandemia, a inflação de alimentos se aproximou de 20%, tendo avançado acima de 10% em 2022.
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