
O monitor HemoSphere, um sistema de monitoramento preditivo e contínuo, que revoluciona o cuidado de pacientes em cirurgias de grande porte e em situação crítica, é o mais recente lançamento do Hospital Samur.
A coordenadora médica da UTI adulto do Hospital Samur, Renata Amorim, falou, em entrevista ao Jornal Band News desta quarta-feira (9), sobre o uso deste equipamento no centro cirúrgico:
“Ele tem um módulo chamado HPI, que avisa cinco a quinze minutos antes se o paciente vai fazer uma hipotensão ou não, se o paciente vai fazer uma pressão baixa ou não. Então, a gente sabe que você chegar antes, você melhora o desfecho do paciente. Sem essa informação, primeiro o paciente faz a hipotensão, depois a gente trata. Então, agora, no centro cirúrgico, consegue-se fazer isso antes mesmo que a hipotensão aconteça.”
O equipamento auxilia a identificar a demanda do paciente, como a necessidade de soro, sangue ou medicamentos.
“Ele é um monitor. Como se fosse uma TV, uma telinha e essa plataforma, ela tem as informações, a gente coloca as informações do paciente e a partir disso faz-se os cálculos pra dar o que a gente precisa. Ela faz os parâmetros e manda o resultado, e aí a gente analisa o resultado de acordo com a demanda do paciente.”, explica Renata.
A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental na transformação da medicina e das cirurgias, promovendo avanços significativos na precisão, segurança e recuperação dos pacientes. A médica ressalta também o trabalho fundamental das cirurgias robóticas, realizadas no Hospital Samur.
“No centro cirúrgico, a cirurgia robótica, ela gera um estresse menor para o paciente. Toda vez que o paciente faz uma cirurgia, isso gera um estresse no corpo. Então, quanto mais eu reduzo esse estresse no corpo, melhor a resposta do paciente. E a cirurgia robótica, ela permite isso, um estresse menor para o paciente, portanto, ele se recupera mais rápido.”
O uso de tecnologias avançadas é fundamental para a evolução dos cuidados médicos, mas o Hospital Samur também destaca a importância do trabalho humano na medicina. Além de investir em equipamentos de última geração, o hospital investe continuamente na profissionalização de sua equipe, proporcionando reuniões multidisciplinares para analise de casos.
“A gente tem o cuidado de pessoas com residência médica, que tiveram uma boa formação, assim como a equipe de enfermagem, de fisioterapia. Então, eu acho que as pessoas é o grande trunfo que a gente tem ali naquela UTI. Diariamente, a gente faz os rounds multidisciplinares, onde a gente discute os pacientes com toda a equipe. A gente discute todos os dias, todos os casos. E nessa roda de conversa, a gente tem o médico, o enfermeiro, o fisioterapeuta, a farmacêutica, psicóloga, nutrição.”
Confira a entrevista completa: