Economia

Galípolo cederá à pressões políticas?

Sidney Lima, Analista CNPI da Ouro Preto Investimentos, aponta que o mercado seguirá atento sobre o laço que Galipolo possui com o governo federal e a sua posição em relação ao PEC da autonomia financeira.

“Isso, considerando um cenário que todos lembram que o economista também foi conselheiro da campanha eleitoral de Lula, em 2021, e fez parte da equipe de transição do governo”, destaca.

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“Contudo, acredito que a aprovação não deve ter nenhuma surpresa, e também não assustará o mercado, já que ultimamente os votos de Galípolo estiveram alinhados ao restante dos integrantes do Copom para encerrar o ciclo de cortes e iniciar a alta dos juros, o que o tornou uma pessoa vista por uma condução mais técnica da política monetária do país, sem ceder a pressões políticas”, completa.

Alex Andrade, CEO da Swiss Capital Invest, comenta que a indicação do nome em questão representa uma busca pelo equilíbrio entre a autonomia institucional e uma comunicação eficaz com o mercado.

“A expectativa é positiva, com o mercado acreditando que ele está preparado para manter a estabilidade econômica e promover inovações no sistema financeiro, ao mesmo tempo em que equilibra as demandas do governo”, analisa.

“No entanto, desafios como a continuidade da eficiência financeira e o relacionamento com o governo exigirão habilidade para garantir um crescimento sustentável e a credibilidade institucional do Banco Central durante seu mandato”, completa.

João Kepler, CEO da Equity Fund Group, destaca que a nomeação de Gabriel Galípolo traz expectativas quanto à sua capacidade de equilibrar as pressões políticas e manter a independência do Banco Central.


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