Economia

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, é alvo de protesto na USP

Alunos criticaram o novo arcabouço fiscal. Dois estudantes seguravam cartazes contra a lei que substituiu o teto de gastos. Sorridente, Haddad comentou: “O arcabouço fiscal poderia ser melhor? Sim, mas as pessoas esquecem que foi o Congresso que aprovou. Quantos deputados progressistas existem no Congresso?”.

“Fernando Haddad é o Paulo Guedes do PT.” Após a última pergunta da plateia, alguns estudantes elevaram a voz e compararam o ministro ao ex-ministro da Economia do governo Bolsonaro. Parte do público defendeu Haddad, e o debate foi encerrado.

Na saída, houve mais protestos. Estudantes seguiram o ministro, manifestando-se contra o arcabouço fiscal.

A nossa intervenção é a parte do pressuposto de que o novo arcabouço fiscal é uma continuidade do teto de gasto do Bolsonaro. Além disso, a gente entende que o governo Lula vem atacando de diversas maneiras os direitos da classe trabalhadora. Dessa maneira, a gente entende que a gente precisa de uma postura de crítica, de oposição a esse governo, que apesar de ter sido eleito em oposição ao Bolsonaro, fez uma oposição despolitizada.
Estudante e integrante da União da Juventude Comunista

Nem todos criticaram. Durante a palestra, Haddad fez piadas que provocaram risos, e parte da plateia formou uma fila para tirar fotos com ele. “Ministro, a fila está grande, não esquece da gente”, brincou uma aluna com o celular em mãos.

Haddad palestrou no evento “Os Desafios na Economia e as Perspectivas da Política no Brasil”. O evento foi organizado por três faculdades da USP nas quais o ministro estudou: a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).


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