Economia

Economia da China cresce menos que o esperado no 2º trimestre

“De modo geral, os dados decepcionantes do PIB mostram que o caminho para atingir a meta de crescimento de 5% continua desafiador”, disse Lynn Song, economista-chefe do ING.

A crise imobiliária, que já dura anos, aprofundou-se em junho, quando os preços das casas novas caíram no ritmo mais rápido em nove anos, prejudicando a confiança do consumidor e restringindo a capacidade dos governos locais, que estão endividados, de gerar novos fundos por meio da venda de terrenos.

Analistas esperam que a redução da dívida e o aumento da confiança sejam o foco principal de uma importante reunião de liderança econômica em Pequim nesta semana, embora a solução de um desses problemas possa dificultar a solução de outro.

O governo está buscando um crescimento econômico de cerca de 5% para 2024, uma meta que muitos analistas acreditam ser ambiciosa e que pode exigir mais estímulos.

A desaceleração do crescimento mais acentuada do que o esperado no segundo trimestre levou o Goldman Sachs a reduzir sua previsão para a expansão da China em 2024 de 5% para 4,9%.

“Para compensar a fraqueza da demanda doméstica, acreditamos que mais afrouxamento é necessário até o final deste ano, especialmente nas frentes fiscal e habitacional”, disseram os economistas do Goldman Sachs, liderados por Lisheng Wang, em uma nota nesta segunda-feira (15).


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