“É extremamente importante entender o perfil de risco. Para investidores com perfil de baixo risco, por exemplo, o produto mais indicado é o Tesouro Direto, com pagamentos semestrais. Já para perfis de maior risco, há opções com pagamento de proventos recorrentes e mensais, como os Fundos Imobiliários“, explica Rafael Ohmachi, gestor da RB Asset.
É importante citar que a estratégia da renda passiva é indicada para o longo prazo. No entanto, esses rendimentos podem ser reaplicados no curto prazo, a fim de garantir maior robustez à carteira.
“Se estamos falando de um jovem que está começando a trabalhar e investir agora, é importante reinvestir os rendimentos gerados pelos seus investimentos para a construção de um portfólio robusto de longo prazo. Se uma pessoa já está aposentada, essa renda passiva de retorno dos investimentos pode se tornar o seu salário mensal”, explica Bruna Sene, analista da Nova Futura Investimentos.
Além disso, para minimizar riscos e maximizar ganhos, a orientação geral é diversificar os setores e tipos de ativos. Assim, as chances de passar por grandes turbulências sem grandes impactos na sua renda passiva é maior.
“A estratégia tem que estar comprometida com o horizonte de investimento. É interessante mesclar necessidades de curto prazo com ativos de menor liquidez que visam o longo prazo e possuem mais risco”, aponta Erick Scott Hood, head de produtos de investimentos do Inter.
Comece já a investir
No Brasil, apenas uma pequena parcela da população investe em ativos de renda variável pensando na aposentadoria, por exemplo. Segundo a ANBIMA, somente 4% dos investidores escolhem fundos de investimentos como uma opção. O número é ainda menor quando olhamos para ações: 2%.
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