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Defensoria Pública da Bahia se manifesta a favor da educação antirracista

Por nota, o órgão informou que a valorização da diversidade étnico-racial é necessária à formação de indivíduos conscientes e protagonistas na desconstrução de estereótipos raciais

Após uma mãe de estudante do Colégio Antônio Vieira, em Salvador, criticar a utilização do livro “Pequeno Manual Antirracista”, da filósofa Djamila Ribeiro, DPE – Defensoria Pública da Bahia se manifesta a favor da educação antirracista.

Em uma postagem nas redes sociais, a mãe do aluno destacou o fato da autora ser candomblecista.

Na publicação, ela escreve:

Você coloca seu filho em um colégio católico jesuíta, um dos mais tradicionais de Salvador. Justo na aula de religião olha o livro que usam como base

Ela diz se referindo ao Pequeno Manual Antirracista.

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A mulher ainda pergunta:

Não seria melhor dizer logo que a aula é um culto à servidão de ideologias?

Por nota, a escola afirmou que com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, reconhece a importância de garantir o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil.

Disse ainda que as questões antirracistas são trabalhadas em consonância com o Projeto Político-Pedagógico, seguindo os fundamentos da Companhia de Jesus e as diretrizes da Igreja Católica.

Nas redes sociais, a autora do livro Djamila Ribeiro também se manifestou e reforçou a solidariedade à comunidade escolar do Antônio Vieira.

Djamila disse ainda que o livro foi e é adotado por diversas escolas públicas e privadas no país e vem contribuindo para uma pedagogia antirracista.

A publicação foi traduzida para o francês, espanhol e italiano e desde 2019 é um dos livros mais vendidos no Brasil.

Em 2020, a obra ganhou o prêmio Jabuti, um dos mais importantes da literatura brasileira, na categoria Ciências Humanas.

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