Tecnologia

como o Brasil pretende regular big techs

Empresas serão definidas previamente. Escolha deve se basear em critérios como faturamento e relevância em múltiplos mercados, além da dominância pelo número de usuários. Esses requisitos deverão ser descritos em projeto de lei.

Número de empresas monitoradas deve acompanhar o cenário internacional. Informação foi dada pelo secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, ao jornal O Estado de S. Paulo. “A realidade brasileira é um pouco diferente da realidade da União Europeia, mas não acredito que tenhamos um número de plataformas muito maior ou muito menor do que eles fizeram lá”, afirmou.

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Equipe econômica fala em modelo intermediário. Secretário frisou que o governo propõe uma regulação distinta da europeia, criticada pela burocracia. O “modelo intermediário” traçará regras de conduta prévias para as empresas, mas adaptadas ao negócio de cada uma delas e em atenção a problemas específicos identificados pelo Cade.

Estamos propondo um modelo equilibrado, que vai preservar a concorrência e a inovação, sem gerar custos excessivos às empresas.
Marcos Pinto, secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, ao jornal O Estado de S. Paulo

Nenhuma empresa quer ser regulada, até porque muitas delas confiam que estão agindo corretamente e que não precisam do Estado para tutelá-las. Mas o recado que a Fazenda gostaria de passar é que estamos propondo algo muito razoável e equilibrado. O que a gente quer é defender um valor fundamental, sobre o qual economistas de esquerda e direita concordam: concorrência.
Marcos Pinto, ao jornal O Estado de S. Paulo

Reação das empresas

Regulamentação não pode frear a inovação. Fala é de Eduardo Lopes, presidente da Zetta, entidade que reúne fintechs como Nubank, Mercado Pago e PicPay. Ele afirma que o tema é importante e entrou no radar de empresas de diferentes setores porque essas plataformas se tornaram parte da vida das pessoas.




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