Tecnologia

Como as superpotências atuam na corrida armamentista espacial

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O espaço, porém, não é “sem lei”. A possibilidade da existência de armas nucleares no espaço gerava grande preocupação. Diante disso, em 1967, as superpotências e outros países assinaram o Tratado do Espaço Exterior, que proíbe armas de destruição em massa em órbita.

“Burlando” o tratado. Desde então, países como EUA, Rússia e China têm explorado formas de lutar no espaço fora do tratado. Nessa crescente corrida armamentista espacial, satélites potencialmente armados com bombas, espaçonaves que disparam laser e outras tecnologias se tornaram realidade. O foco de todos é o mesmo: a destruição de satélites —que são essenciais para navegação, vigilância e comunicações dos países.

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O que se sabe é que o espaço já é utilizado para fins militares. Mas, mesmo diante de uma corrida armamentista no espaço, os países mantêm sigilo sobre suas atividades espaciais.

Timed, satélite da Nasa
Timed, satélite da Nasa Imagem: Nasa

Acusações dos EUA. Em um relatório chamado “Competindo no Espaço”, elaborado pela Força Espacial dos EUA e divulgado no início deste ano pela Bloomberg, os norte-americanos afirmam que a China e a Rússia lançaram satélites com o intuito de inspecionar e reparar outras naves espaciais, mas que também poderiam ser usados para atacar ativos dos EUA.

A natureza de uso duplo de algumas espaçonaves “torna os testes antiespaciais ou atividades hostis difíceis de detectar, atribuir ou mitigar”, disse a Força Espacial dos EUA. Mas, apesar de afirmar que a China e a Rússia estão projetando e testando armas para “negar, interromper ou destruir satélites e serviços espaciais”, o documento não cita capacidades ofensivas norte-americanas semelhantes.



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