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Cerca de 44 mil crianças e adolescentes ficam órfãos por ano, no Brasil

Os dados apontam ainda que a Covid-19 deixou, desde 2019, 13.808 crianças órfãs de pelo menos um dos pais no Brasil

Em média, por ano, cerca de 44 mil crianças e adolescentes ficam órfãos de pelo menos um dos pais, no Brasil. O dado é de um levantamento inédito realizado pelos Cartórios de Registro Civil e contabiliza os casos desde 2021, ano em que a pandemia da Covid-19 foi responsável por ao menos um quarto da orfandade em território nacional, correspondendo a 10.571 pessoas que perderam os pais por causa da doença em um total de 41.147.

O número começou a ser compilado apenas em 2021 porque até a metade de 2019 não havia a obrigatoriedade de inclusão do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) dos pais no registro de nascimento, inviabilizando uma correlação exata entre ambos os registros.

Os dados apontam ainda que a Covid-19 deixou, desde 2019, 13.808 crianças órfãs de pelo menos um dos pais no Brasil. 2020 e um registrou 39.411 crianças que perderam ao menos um dos pais, enquanto 2023 o número subiu para 47.813 órfãos e, até outubro de 2024, já são 47.443.

São Paulo é o estado que mais registra órfãos no Brasil desde 2021, com 34.730, seguido pela Bahia (16.491), Rio de Janeiro (13.656) e Minas Gerais (10.150).

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