Economia

Cédula fora de circulação é mais presente do que nota de R$ 200

A cédula de R$ 200, apesar de representar 1,9% da quantidade em circulação, compõe 8,5% do valor em circulação, correspondendo a R$ 28,7 bilhões, a terceira maior nesse quesito.
Antônio José Medina, chefe do Departamento do Meio Circulante do BC

Lançamento esbarrou na criação do Pix. Apesar de avaliar a criação como adequada diante do aumento da demanda por dinheiro com a liberação do auxílio emergencial, Rodolfo Olivo, professor da FIA Business School, afirma que a cédula perdeu espaço com o sucesso da ferramenta de pagamentos instantâneos do BC.

Olhando retrospectivamente, o lançamento da nota de R$ 200 foi desnecessário, pela ampla utilização e sucesso do Pix e pela estagnação da renda da população mais vulnerável.
Rodolfo Olivo, professor da FIA Business School

Caçula do real é o modelo mais produzido. Ainda que ocupe a lanterna entre as faces do real, a nota de R$ 200 lidera em volume de emissões desde seu lançamento. Em 2023, o número de unidades em circulação cresceu 13,6%. A segunda mais produzida foi a de R$ 10, com aumento de 8,3%. As cédulas de R$ 20 e R$ 50, por sua vez, perderam espaço, com quedas de 4,9% e 8,4%, respectivamente.

R$ 1

Nota de R$ 1 deu espaço às moedas de igual valor
Nota de R$ 1 deu espaço às moedas de igual valor Imagem: Bruno Domingos/Reuters

Modelo da primeira família do real deu lugar às moedas de R$ 1. Para conter os gastos com a fabricação da nota de valor monetário mais baixo, o BC interrompeu a produção do modelo. Segundo Medina, elas foram substituídas gradualmente pelas moedas de igual valor devido à “vantagem econômica sobre as cédulas” devido à vida útil maior.


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