Fachin amplia prazo de suspensão de desoneração de folha para setembro

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Pedido foi combinado com o Senado. No documento obtido pelo UOL, a AGU e o jurídico da Casa afirmam que as negociações sobre as fontes de compensação ainda não foram concluídas e pedem um prazo adicional para conclusão das tratativas. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou o acordo durante a sessão do plenário.
Suspensão de 60 dias concedida anteriormente pelo STF terminaria no dia 19 de julho. Mesmo se fosse aprovada no Senado, a proposta teria que ser validada na Câmara. Os deputados, no entanto, já estão em recesso informal.
Retorno dos parlamentares só em agosto. Oficialmente, o recesso do Congresso começa no dia 18 de julho com retorno dos trabalhos em 1º de agosto. Como os parlamentares não aprovaram a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o período em que as atividades ficam suspensas é chamado de recesso informal.
Conta ainda não fecha
Pacote sugerido pelos senadores soma aproximadamente R$ 17 bilhões. Entre as medidas que o Ministério da Fazenda aceitou, estão a renegociação das dívidas de agências reguladoras, a atualização de ativos do Imposto de Renda, a autorização para que o Tesouro recupere dinheiro esquecido no sistema bancário e a repatriação de recursos no exterior com regularização dos valores. Também entra na lista a taxação das compras internacionais de até 50 dólares em sites como Shein e Aliexpress.
A Receita Federal, por outro lado, estima que a desoneração terá impacto de R$ 26 bilhões em 2024. Diante deste cenário, a equipe econômica sugeriu ao Senado o aumento de 1% na alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) —tributo que reflete sobre o lucro das empresas.
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