Brasil entra no jogo da IA atrás de EUA e China, à frente da França
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Ela afirma, no entanto, que o país reservou mais dinheiro que outras potências e vai apostar em ações que virem legado para além da tecnologia do momento. Isso inclui o incentivo a data centers sustentados por energia renovável e a transferência tecnológica para garantir soberania digital.
O Brasil entra no jogo, de uma forma que não seremos meros consumidores ou fornecedor de dados para os gigantes tecnológicos globais. Estamos apostando em ter uma infraestrutura robusta que permita criar programas próprios de IA, soberania na produção, armazenamento e produção de dados. Vamos garantir um investimento de R$ 23 bilhões para os próximos cinco anos, mostrando que a gente chegou chegando. Para você ter ideia, no Reino Unido, essa cifra chega a R$ 18 bilhões em 10 anos. Na França, R$ 14 bilhões até 2030. Ou seja, a gente se compara com os investimentos que a União Europeia está fazendo. A gente não se compara só com EUA e China
Luciana Santos
Segundo as estimativas compiladas pelo governo brasileiro, o investimento privado dos EUA foi de R$ 380 bilhões em 2023 e os aportes públicos da China este ano em data center serão de R$ 306 bilhões.
Para a ministra, as oportunidades geradas pelo plano criarão uma necessidade por trabalhadores mais capacitados, que saibam desenvolver tecnologia de ponta.
Vamos precisar de muitos doutores, de uma cadeia de profissionais, não necessariamente só da ciência da computação. Ou seja, vamos gerar uma demanda de ocupação e de profissionalização, a que precisaremos dar respostas
Luciana Santos
Supercomputador e nuvem soberana: a soberania digital do Brasil para IA
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