Anomalia magnética pode atingir voos? Magnetismo já afetou aeroporto em SP
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O que consideramos como polo norte no mapa não é para onde as bússolas apontam, na verdade. O norte magnético fica mais ao lado, perto do Canadá e da Groenlândia.
“A direção apontada pela bússola magnética forma um ângulo com o norte geográfico, este ângulo é chamado de declinação magnética”, diz Daniele Brandt.
A diferença entre os dois nortes, o magnético e o verdadeiro, é chamada de declinação. Ela varia conforme a localização no planeta, e os pilotos usam ela para corrigir suas rotas em voo eventualmente.
O que a anomalia irá afetar de fato?
Segundo a professora da USP, o campo geomagnético serve como um escudo que nos protege dos ventos solares (radiação e partículas emitidas pelo Sol). “Entretanto, para nós, que vivemos na superfície da Terra, e para os aviões, que sobrevoam a altitudes menores que 12 km, ainda estamos protegidos dos ventos solares – mesmo vivendo aqui na região da anomalia”, diz Daniele.
“Acabam sendo afetados pela anomalia os satélites que orbitam a mais de 400 km de altitude, altura em que o campo magnético se torna ainda mais fraco. Quando um satélite passa pela região da anomalia, ele pode apresentar falhas ou é desligado temporariamente para evitar danos, a depender da atividade solar também”, diz Daniele.
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