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‘Operação Argento’: 7 dos 36 mandados são cumpridos em Conquista e Urandi

As ordens judiciais são cumpridas desde o início da manhã desta quinta (14) na Bahia, São Paulo, Pará e Rio Grande do Norte

Atualizada às 10h40

Sete dos 36 mandados da Operação Argento são cumpridos nesta quinta-feira (14) na Bahia.

As medidas da ação da Receita Federal contra suspeitos de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e de fazerem parte de uma organização criminosa nacional foram cumpridas nas cidades de Vitória da Conquista e Urandi, no sudoeste baiano.

Segundo o Ministério Público da Bahia, um dos principais operadores do esquema foi preso Vitória da Conquista.

O homem, que não teve a identidade divulgada, seria um dos principais comparsas de Valdeci Alves dos Santos, apontado como cabeça do esquema de lavagem e um dos chefes da facção.

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Conhecido também pelos apelidos de Pintado, Vermelho, Prateado, Colorido ou Tio, Valdeci está preso desde abril de 2022 em unidade do Sistema Penitenciário Federal.

Na Bahia, foram apreendidos dinheiro, celulares, joias e outros materiais que serão analisados para aprofundar as investigações.

Além da Bahia, ao todo, sete mandados de prisão e outros 23 de busca e apreensão são cumpridos também em São Paulo (na capital e em Campinas), Pará (Trairão) e Rio Grande do Norte (Natal, Caicó, Parnamirim e Nísia Floresta).

Batizada de Operação Argento, as ações acontecem em continuidade à Operação Plata, de fevereiro de 2023.

De acordo com a Receita, mesmo com a prisão de vários integrantes na ocasião, o grupo manteve as práticas criminosas e só agora novos elementos foram identificados.

As investigações apontaram que o dinheiro gerado com o tráfico entrava na conta de pessoas físicas sem muitos recursos. A partir daí, ocorria intensa movimentação financeira em contas de pessoas físicas e jurídicas, sem qualquer atividade econômica, para dificultar o rastreio.

Em seguida, os valores chegavam ao grupo responsável pela construção, reforma e venda de imóveis de luxo, completando o ciclo de lavagem de dinheiro.

A Receita Federal apura indícios de sonegação fiscal pela omissão de rendimentos na aquisição dos imóveis, veículos e outros bens de luxo sem a declaração da renda.

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