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Tempestade em Júpiter capaz de engolir Terra por 150 anos se move

O gás malcheiroso poderia ter um papel na formação “de cores vermelhas misteriosas”. A suposição foi feita pelo co-autor do estudo em Leicester, o professor de ciências planetárias Leigh Fletcher, em comunicado.

Ambas as pesquisas notaram instabilidades na tempestade. Apesar de usarem recursos de entidades diferentes e telescópios diferentes, os astrônomos chegaram a uma mesma conclusão: a Grande Mancha Vermelha é mais complexa e instável do que se acreditava até então.

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Ao olho não-treinado, as nuvens listradas de Júpiter e sua famosa tempestade vermelha podem aparecer estáticas, estáveis e duráveis por muitos anos. Mas uma inspeção mais próxima mostra incrível variabilidade, com padrões meteorológicos caóticos tão complexos quanto qualquer coisa que temos aqui na Terra. Cientistas planetários têm se esforçado por anos para ver padrões dentro destas variações, qualquer coisa que possa nos dar um entendimento da física que sustenta este sistema complexo.
Leigh Fletcher, professor da Universidade de Leicester, no Reino Unido, à CNN americana.

Descoberta poderá ajudar cientistas a compreender as condições meteorológicas de outros planetas, até aqueles que orbitam estrelas além do Sol. Mesmo Fletcher, que não participou do estudo com as imagens feitas pelo Hubble, acredita que estes achados possam aumentar o entendimento do clima fora da Terra. “Observando a Grande Mancha por alguns meses, o Hubble mostrou que o anticiclone está mudando de forma assim como de oscilação. A mudança de forma é importante, porque pode estar afetando como a periferia do vórtex interage com outras tempestades passando por ali”, comentou à CNN.




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