Na manhã desta quinta-feira (24), o repórter Jackson Mendes participou de uma coletiva de imprensa em cadeia de rádios com o governador Jerônimo Rodrigues. Na oportunidade, o repórter da Band Conquista questionou o governador a respeito da situação da Saúde no Estado, com destaque para o serviço de Transporte Fora do Domicílio (TFD).
Em resposta, Jerônimo Rodrigues argumentou que foram instalados hospitais para receber esses pacientes e realizar os tratamentos.
Instituímos, nós construímos uma rede de hospitais de alta complexidade, que o tratamento, inclusive de serviços que não existiam nas regiões, há exemplo de coração, tratamento de câncer, que já são feitos na própria região. Posso dar o exemplo do hospital Costa das Baleias, em Teixeira de Freitas. Então, aquelas pessoas que eram de Mucuri, que eram de Nova Viçosa, de Lajedão… essas pessoas já não precisam mais vir a Salvador, a não ser um serviço muito especializado. Mas já ficam em Teixeira de Freitas.
Ainda segundo o governador, novos hospitais estão sendo construídos.
Nós estamos construindo novos hospitais, assim como lá do Oeste, no Norte, vou entregar já já um hospital novo, ampliado, em Juazeiro. Então, as pessoas que são do Centro-Sul, de Uauá e Curaçá, ficam lá, não tem porque vir aqui, a não ser, repito, que seja um tema muito especializado.
Jerônimo Rodrigues, afirmou também que esses espaços estão sendo “regionalizados” e falou sobre as expectativas para 2025.
Eu espero que em 2025 a gente zere novas construções de hospitais e policlínicas e maternidades. Eu espero que possa sobrar uma grana para eu poder botar, ainda mais do que a gente já bota, para ajudar o município a fazer mais UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
Ainda sobre os serviços de TFD, o governador argumentou que uma das questões é o prefeito não ter um serviço no município.
As vezes não é porque o prefeito não faz. As vezes é porque o prefeito não tem um serviço no município e desloca, aí gasta um orçamento com uma casa de atendimento em Conquista, quem é do interior de Conquista, quem é de Belo Campo, por exemplo, ou quem é de Cordeiros, tem que ter uma casa de apoio em Conquista, às vezes em Feira, as vezes em Jequié, as vezes quando tem um hospital regional. Então, já reduz essa conta.
Por fim, o governador pontuou sobre a situação das estradas e dos motoristas, para o deslocamento dos pacientes TFD e reforçou sobre a necessidade de os serviços serem oferecidos nas regiões para evitar o TFD.
Quando precisa transportar no carro de TFD, as estradas estão boas. Então, é outra característica. Mas é importante também que as pessoas, os motoristas dos TFDs, possam ter também aquela garantia de que ele vem dirigindo lá de um município, ele chega em Salvador, ele vai distribuir às pessoas que vêm no carro. E quando termina de distribuir, já está na hora de voltar. E quando ele chega no município, ao invés de ter dois dias, três dias de descanso, ele já pega o ritmo de lá. Então, nós temos que resolver, porque o TFD, a gente não pode dizer: ‘acaba’, não é por decreto. Nós temos que instituir nas regiões serviço de média e alta complexidade para a gente poder evitar os TFDs nas estradas.
Confira o trecho completo da entrevista:
Por Vitor Carlo