Como podiam ser cultivadas durante todo o ano, elas permitiam atender à demanda ininterrupta por parte dos consumidores. Além disso, eram, em princípio, muito valorizadas no mercado pois se caracterizavam por uma grande uniformidade na estrutura dos frutos.
Entretanto, a irrupção dos híbridos F1 no setor de produção, desde 1970, levou ao deslocamento e desaparecimento de muitos tipos tradicionais de tomate.
Os consumidores de hoje, familiarizados com as variedades híbridas, estão cientes de sua falta de sabor e textura (qualidades organolépticas). Isso é especialmente evidente quando consomem, esporadicamente, tomates produzidos em áreas rurais ou no interior, onde alguns agricultores continuam a cultivá-los.
Embora variem muito em forma e tamanho, esses tomates são muito mais saborosos. A pergunta que surge agora é: por que os que encontramos nas lojas não têm o mesmo sabor? A resposta a essa pergunta é óbvia: eles não são os mesmos de antes.
Maior riqueza nutricional
Os consumidores valorizam, cada vez mais, o sabor e os atributos dos “tomates de antigamente”, em vez da aparência externa. Essa situação é favorecida pela qualidade organoléptica muito ruim das opções comerciais atuais.