Resfria, esquenta, resfria: pode?
Se tem algo que deixa os apreciadores de cerveja irritados é abrir a garrafa e encontrar o líquido com a cor e o aroma alterados e, principalmente, sem “espuma”. Popularmente falando, encontrar a cerveja (ou um refrigerante) “choca”.
A bebida é formada por inúmeros compostos, como proteínas e taninos, que interferem na estabilidade coloidal (se está brilhante ou turva) e sensorial da cerveja.
Quando esquentamos e resfriamos algumas vezes a bebida, estes compostos tendem ao desequilíbrio (proteínas e taninos se complexam e colapsam) fazendo com que tenhamos impactos na turbidez, formação de espuma e retenção da carbonatação.
A intensidade que essa instabilidade é percebida na cerveja depende do estilo —uma lager suave, por exemplo, pode ser impactada por uma única vez que aquece e resfria, já estilos mais potentes podem resistir mais a essas oscilações.
O segredo do sal, água e gelo
Quando a geladeira não dá conta de resfriar a cerveja, a dica é colocar as latinhas em uma mistura de sal, água e gelo.