Economia

Plano Safra 24/25 será disponibilizado por recorde de 25 instituições

Divisão dos recursos. Cerca de R$ 120 bilhões estão alocados para custeio, visando aquisição de insumos, sementes, adubos e outros itens para as lavouras e para a produção pecuária, conta Lage.

Nas linhas de Investimentos, estão destinados ainda R$ 44 bilhões para financiar máquinas e equipamentos, obras, modernizações, armazenagem, irrigação, energias renováveis e recuperação de solos e pastagens, com destaque também para inovações e mecanização no campo, biodiversidade e transição agroecológica.

Para Comercialização e Industrialização, são R$ 30 bilhões, destinados por exemplo para estocagem e beneficiamento da produção agropecuária. “E ainda há mais R$ 66 bilhões abrangendo títulos do agro, como CPRs, e para linhas da cadeia de valor do Agro, como crédito agroindustrial, capital de giro em geral e financiamento a exportações”, afirma Lage.

Juros mais baixos e sustentabilidade premiada

O grande chamariz dos recursos do Plano Safra são os juros mais baixos. Para a agricultura familiar, as taxas variam entre 0,5% e 6% ao ano por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os médios produtores, por sua vez, contam com juros de 8% a 10,5% ao ano no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronampl). Os grandes produtores rurais conseguem financiamentos com taxas entre 7% e 12% ao ano. O prazo para quitação é de até 16 anos e as parcelas podem ser anuais.

Quem cumpre com as regras de sustentabilidade na produção têm benefícios extras. De acordo com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), são premiados com taxas melhores no Safra os que estão com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado e aqueles que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis. Neste ano, a redução poderá ser de até um ponto percentual na taxa.


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