O Dia Nacional do Livro Infantil faz parte do calendário oficial do Brasil desde janeiro de 2002, quando o Congresso Nacional aprovou a comemoração em homenagem ao escritor Monteiro Lobato, que nasceu nesse dia, em 1882, na cidade de Taubaté (SP).
Lobato foi o grande responsável por fundar a primeira editora brasileira, no ano de 1918. Anteriormente, todos os livros de escritores brasileiros eram impressos em Portugal. Autor de “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”, “O Saci”, “A Chave do Tamanho”, entre outras obras infantis reconhecidas, Monteiro Lobato é considerado o pai da literatura infantil no Brasil. As obras do escritor, que morreu em 1948, foram traduzidas para mais de 10 línguas.
O Jornal Band News ouviu o professor Dirlêi Andrade Bonfim, doutor em Desenvolvimento e Meio Ambiente, escritor, membro da Academia Conquistense de Letras (ACL), membro da Associação dos Artistas Profissionais e Produtores Culturais de Vitória da Conquista (ARTECON), membro da AMUSB (Associação de Músicos do Sudoeste da Bahia) e membro da Casa da Cultura.
Dirlêi recorda sua infância, que foi quando começou sua caminhada pelo mundo da leitura. Sua mãe, que era professora e tinha uma pequena biblioteca em casa, foi sua grande incentivadora. O escritor não esquece os conselhos da matriarca: “quem lê faz toda diferença”. Ele destaca a importância da família na educação da criança, chamando de “educação do lar”. Para Dirlêi, o incentivo da família à leitura é vital para que a criança, além de aprender a ler e escrever, também obtenha o hábito e o gosto pela leitura, porque de acordo com ele:
E a leitura nos dá acesso a uma coisa maravilhosa chamada conhecimento, abre a nossa visão para o mundo, para a ciência, e isso é algo primoroso, que ninguém nos tira, que deve acompanhar a sociedade na difusão desse conhecimento, das descobertas através das ciências, que vai no sentido da evolução e dinamismo da humanidade.”