Um balanço divulgado nesta terça-feira (8) pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) informou que 200 promotores de Justiça eleitorais atuaram em 53.193 processos envolvendo partidos e candidatos a cargos de prefeito e vereador até o primeiro turno das eleições no estado. A força-tarefa realizada no pleito deste ano esteve presente em 180 zonas do interior e 19 da capital.
Em nota, o MP informou que as ações mais recorrentes foram de suspeita de “boca de urna”. Os destaques foram casos nos municípios de Floresta Azul, Paulo Afonso, Anagé e Caraíbas.
Em Anguera, o órgão recomendou que um bar da zona rural fosse fechado pela Polícia Militar, após suspeita de que, naquele lugar, estivesse ocorrendo compra de votos.
Coordenador do Núcleo de Apoio às Promotorias de Justiça Eleitorais do Estado da Bahia (Nuel), o promotor Millen Castro, afirma que “o trabalho do MP não acaba no dia 06 de outubro, pois as notícias já recebidas continuarão sendo investigadas para que, preferencialmente até a data da diplomação, infratores eleitorais sejam responsabilizados”.