
O Ministério da Saúde anunciou a distribuição de 6,5 milhões testes rápidos para a dengue no Brasil. Segundo a pasta, essa é a primeira vez que envia este tipo de teste para detectar a doença, que estará disponível em todos as unidades federativas do país.
O objetivo é ampliar as notificações precoces dos casos, principalmente em cidades mais distantes e com acesso limitado a serviços laboratoriais.
O investimento chega a R$ 17,3 milhões, e a distribuição começa a partir de segunda-feira (27).
Serão distribuídos 4,5 milhões de testes na primeira remessa, os outros dois milhões restantes serão utilizados como estoque para atender locais que possam apresentar acréscimo no número de casos da doença e necessitem de uma resposta rápida no diagnóstico.
Os secretários de saúde devem ser orientados por meio de uma nota técnica com critérios de usos.
O processo de aquisição dos testes rápidos foi iniciado em 2024.
O Sistema Único de Saúde (SUS) possui outros dois tipos de testes para identificar a dengue: a biologia molecular e o sorológico, ambos disponíveis nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).
Após o novo teste, a população passa a contar com esta terceira opção, que é o teste rápido, que possui capacidade de detectar a presença do vírus da dengue, mas sem identificar o sorotipo.
Os testes estão disponíveis na rede pública de saúde, a exemplo de Unidades Básicas, seguindo a distribuição da gestão local.