Tecnologia

Meta despenca quase 15% na bolsa e pressiona papeis de tecnologia

O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, que surpreendeu Wall Street no ano passado com sua iniciativa de corte de custos, disse a analistas que os custos crescerão “significativamente” nos próximos anos antes que a empresa obtenha “muita receita” com alguns de seus produtos de IA.

Isso alimentou temores de investidores de que Zuckerberg está mergulhando a Meta em outro empreendimento dispendioso em um momento em que as apostas em realidade aumentada e virtual acumulam bilhões de dólares em prejuízos a cada trimestre.

“Os investidores foram pegos de surpresa pelo aumento dos investimentos, exacerbado por previsão de receita ligeiramente mais suave no segundo trimestre. Dessa forma, as ações estão entrando na ‘caixa de penalidades'”, disseram os analistas do Baird Equity Research.

A Meta previu receita para abril-junho abaixo das estimativas do mercado e aumentou o limite inferior da estimativa de despesas totais para 2024 em 2 bilhões de dólares. A empresa também elevou o limite superior da estimativa de investimentos à medida que injeta recursos em data centers para tentar alcançar OpenAI e Microsoft.

As expectativas mais fracas se seguem a uma série de resultados surpreendentes que ajudaram a Meta a quase triplicar o valor de suas ações em 2023 e a produzir o maior ganho de valor de mercado em um dia na história de Wall Street, de 196 bilhões de dólares, em fevereiro, após a divulgação do primeiro dividendo da companhia.

Porém, vários analistas se mostraram positivos em relação aos investimentos, apontando para o engajamento impulsionado por IA no Instagram e recepção calorosa do assistente virtual Meta AI e as primeiras versões do recente modelo de linguagem ampla, o Llama 3.




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