Mercado de trabalho aquecido pode impulsionar taxa de inflação
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O desemprego está caindo e o emprego, aumentando. Isso é positivo, mas a economia é uma ciência complexa. A expectativa é de que a situação do emprego melhore agora. Estamos chegando perto do fim do ano, com ‘Black Friday’ pela frente e aquela temporada natalina, com muitas contratações temporárias.
Estamos próximos de alcançar uma taxa de desemprego abaixo de 7%, o que já pode ser considerado como uma fase de pleno emprego. Isso traz um risco: com o mercado aquecido, aumenta a renda das pessoas e isso impulsiona a taxa de inflação. Daí esse paradoxo: estamos vivendo um bom momento, com crescimento rodando na casa dos 3%, também acima das previsões do mercado, emprego melhorando, e os juros do Banco Central estão nas alturas. Josias de Souza, colunista do UOL
Para Josias, o governo ainda precisa resolver temas econômicos delicados, como o corte de gastos e as elevadas taxas de juros, mas pelo menos pode discuti-los com mais segurança por conta dos bons indicadores de emprego e crescimento.
É evidente que é melhor administrar o aquecimento acima do esperado e evitar que a inflação exploda. O governo está discutindo com Haddad e Tebet um pacote de contenção de gastos. Para que o BC abaixe a taxa de juros, é preciso que o governo mantenha seus gastos sob controle. Esgotou-se aquela fase em que Haddad foi buscar o equilíbrio fiscal no aumento da arrecadação.
O governo discute como fará para manter aquela estrutura fiscal aprovada pelo Congresso quando Lula tomou posse. Há os dilemas, mas é mais confortável administrá-los com pleno emprego e com um crescimento acima do que o mercado previa do que combinar estagnação econômica com corte de gastos. Vivemos um momento alvissareiro, com as pendências que a economia precisa resolver. Josias de Souza, colunista do UOL
Sakamoto: Lula trabalha Haddad como sucessor, mas há resistência no PT
Lula vê o ministro da Fazenda Fernando Haddad como seu sucessor natural para concorrer à Presidência da República, mas enfrenta resistência dentro do PT, afirmou o colunista Leonardo Sakamoto.
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