O hexacampeão Marc Márquez deixou claro que, para seguir como piloto Ducati na temporada 2025 da MotoGP, só vê duas opções: conseguir a vaga na equipe oficial ou ficar na Gresini, onde corre atualmente.
O futuro do espanhol é fruto de muita especulação nos últimos meses, com a Ducati avaliando ele para uma promoção ao lado de Francesco Bagnaia após sua rápida e impressionante adaptação à Desmosedici na Gresini.
Porém, o líder do campeonato, Jorge Martín, seu momento atual com a Pramac, e sua determinação em assumir a vaga na Ducati sob a ameaça de ir para outra montadora, o tornaram o favorito para a vaga.
No último fim de semana, na Catalunha, Márquez revelou que, para 2025, seu foco está em garantir a moto do ano, já que esta temporada ele corre com a de 2023, sugerindo que a equipe não faria tanta diferença.
Mas falando antes da prova em Mugello, Márquez categoricamente descartou ir para a Pramac, que recebe apoio da montadora e motos do ano da Ducati. Questionado se suas únicas opções para ficar com a marca italiana seriam ir para a equipe oficial ou ficar na Gresini, ele foi categórico: “Sim”.
Questionado para falar mais sobre seu desinteresse em ir para a Pramac, que negocia no momento uma renovação de seu acordo com a Ducati até 2026 em meio ao interesse da Yamaha, Márquez explicou: “Não vou de uma equipe satélite para outra. Como disse na Espanha, minha situação mudou um pouco. Ano passado, eu estava buscando curtir, ter essa sensação de novo, buscar uma forma de ser competitivo de novo”.
Photo by: Gold and Goose / Motorsport Images
“Agora, passo a passou, estou cada vez mais competitivo. Se você quiser lutar pelo campeonato, é possível fazer isso com a moto de 2023 como neste ano. Mas se você realmente quer lutar pelo título, se você quer ter mais infraestrutura como de uma equipe de fábrica, você precisa correr atrás disso”.
“Por que? Porque seria mais fácil lutar com o pessoal da ponta, que são super rápidos em todas as ocasiões”.
Com as chances de garantir a vaga na Ducati diminuindo, a melhor chance de Márquez para seguir com a marca italiana pode ser a Gresini. Porém, o acordo da equipe com a montadora permite apenas o fornecimento de motos do ano anterior.
O prazo se aproxima
Márquez disse que impôs a si próprio um prazo para decidir seu futuro, para que possa negociar os contratos pessoais.
“Não posso dizer o prazo, mas tenho um, porque uma coisa é aqui na pista e outra são os patrocinadores pessoais e tudo o resto. É preciso saber, porque como vocês sabem as grandes marcas estão fechando seus orçamentos para os próximos dois anos nos próximos meses”.
“Não gosto de ter um prazo, mas preciso. Sou forçado a ter isso porque, se não, se você escolher uma equipe ou outra, é um tipo de estratégia, alguns dos meus principais patrocinadores não trabalham bem com aquela equipe”.
Questionado se ele gostaria de ter seu futuro certo no GP da Alemanha, no começo de julho, ele respondeu: “Espero que sim”.
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