Economia

Lilium, que desenvolve ‘carro voador’ da Azul, corre risco de falência

A empresa contava com um empréstimo de 50 milhões de euros do banco de desenvolvimento estatal alemão KfW. Esse valor, entretanto, não foi aprovado pelo comitê de orçamento do parlamento alemão.

Embora a Lilium alegue que já tinha capital privado para complementar o investimento público, a falta do financiamento estatal colocou a companhia em crise. Ao mesmo tempo, o governo da região da Bavária não conseguiu arcar com os valores para a empresa, levando seu conselho a aprovar o pedido de proteção contra a falência, que é similar a um pedido de recuperação judicial no Brasil.

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Em 2021, a empresa decidiu abrir capital e listou suas ações na Nasdaq, o que lhe garantiu recursos adicionais, chegando a ter seus papeis cotados em US$ 15,07. Hoje, entretanto, após os anúncios das dificuldades em conseguir um financiamento, as ações chegaram a US$ 0,10.

Grande parte dessa falta de sucesso nas negociações se deve às dificuldades do projeto, que tem grandes diferenças em relação a seus concorrentes, e da complexidade em se cumprir os prazos propostos.

Diante dos pedidos de proteção contra insolvência, a Nasdaq deverá parar de negociar papeis da empresa alemã no começo de novembro.

Mesmo diante das dificuldades, a empresa afirma estar negociando com o governo francês um empréstimo de 219 milhões de euros para a construção de uma fábrica de baterias e uma linha de montagem no sul da França.


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